O nome artístico é um tipo de pseudônimo usado por atores, comediantes, músicos, pelos artistas de uma forma geral. Eles assumem um nome artístico por muitas razões, freqüentemente porque seus nomes reais não são considerados atrativos, ou então "difíceis" de serem escritos ou até pronunciados.
A história de Suzana Vieira talvez seja a mais conhecida quando o assunto é nome artístico. Batizada de Sônia Maria Vieira Gonçalves, a atriz apropriou-se do nome da irmã - Suzana - para dar início à carreira. A irmã, que mais tarde também se tornou atriz, teve que se contentar em ser conhecida como Suzana Gonçalves.
Em alguns casos, a escolha do nome artístico acaba sendo fácil, porque alguns atores optam por adotarem apelidos de infância. Marcos Fábio de Prudente era um menino que fazia piada de tudo. Adorava imitar o comediante Jerry Lewis. Por causa do jeito bem-humorado, ganhou de um amigo o apelido de Pasquim, em referência ao jornal humorístico fundado pelo cartunista Jaguar nos anos sessenta. Daí para escolher o nome que se lançaria como ator foi um pulo: Marcos Pasquim.
Pitty Webo, cujo nome verdadeiro é Silvana Silva, despertou a atenção não apenas por ser um rosto novo na telinha. O nome estranho e a dúvida quanto à pronúncia do sobrenome também chamaram a atenção. Webo é o sobrenome do avô da atriz. Sobre a pronúncia correta, ela afirma que "tanto faz se chamam Uebo ou Vebo". O Pitty, segundo a atriz, é apelido antigo.
A apresentadora Babi também foi uma que carimbou com o apelido de infância o seu passaporte para o mundo das celebridades. Anna Bárbara Xavier, seu nome verdadeiro, só foi usado na abertura da novela Por Amor, na qual ela viveu a doce Aninha, secretária da Helena vivida por Regina Duarte.
Malu Mader é mais um caso. Ela é Malu desde criança, em casa e na escola. Assim continuou quando decidiu ser atriz. Na certidão de nascimento, a atriz é Maria de Lourdes da Silveira Mader. O mesmo aconteceu com Dado Dolabella, que preferiu o apelido a ter que se lançar com o mesmo nome do pai que se chama Carlos Eduardo Bouças Dolabella Filho.
Tem gente que segue a carreira dos pais e opta por adotar os nomes artísticos já escolhidos por eles. É o caso de Camila Pitanga e Paloma Duarte. Camila, filha do ator Antônio Pitanga que na verdade se chama Antônio Luiz Sampaio, foi batizada como Camila Manhães Sampaio, mas optou por lançar-se com o sobrenome já famoso do pai. Já Paloma, que traz na carteira de identidade o nome de Paloma Marcos Sanches Silva, assumiu o Duarte da mãe Debora. Também atriz, Debora Duarte foi batizada como Debora Susan Duke. O sobrenome foi uma herança do pai adotivo, o ator Lima Duarte, nome artístico de Ariclenes Venâncio Martins.
Beth Goulart também seguiu os passos dos pais na hora de se batizar artisticamente. A filha de Paulo Afonso Miessa, mais conhecido como Paulo Goulart, e de Nicette Xavier Miessa (Nicette Bruno) adotou o sobrenome artístico do pai, deixando para a irmã Bárbara, também atriz, o da mãe.
Mudar para simplesmente incrementar também é uma opção. O ator Marcello Antony, chama-se Marcello Couto de Farias. Adriano Reys, ou melhor, Adriano Antônio de Almeida, é mais um exemplo.
Alguns famosos optaram por reduzir os nomes, para evitar confusões na hora de falar ou escrever. Se você acha que Danielle Winits ainda tem um sobrenome estranho, o que diria, então, de uma atriz de televisão chamada Danielle Winitskowski de Azevedo?
Outra atriz que reduziu o nome foi Bruna Lombardi, que escolheu o primeiro e o último do seu registro: Bruna Patricia Maria Teresa Romilda Lombardi. A atriz Maria Zilda chegou a adotar o sobrenome Bethlem durante alguns anos, mas atualmente voltou a assinar apenas com o nome pelo qual ficou mais famosa no meio artístico.
Agora uma coisa é certa, não importa o “nome artístico”, o que importa é se você tem “dons artísticos”, pois é isso que vai pesar e não a forma que você escolheu para ser conhecido, do que adianta ter um nome bonito se não tem talento.
Ps. É claro que, para que as pessoas possam reconhecer o artísta por seu nome, este deve ser sempre pronunciado e afirmado. Mudar de nome como quem muda de roupa é perder a identidade dia-dia. Cuidado com o troca-troca, nome artístico é tão sério quanto o de registro. Por isso pense com cuidado antes de definir o seu.