Três anos de GEDA


O Grupo de Expressão & Desenvolvimento Artístico (GEDA) completou ontem (18) três anos de existência. Apesar de pouco tempo de atividade, o GEDA já conta no currículo vários espetáculos produzidos. O interesse agora, segundo o presidente do grupo, George Ribeiro, é focar nos projetos com recursos do fomento estadual, de modo que as produções evoluam assim como tem feito grupo durante estes três anos.
Dentres os espetáculos que mais obtiveram sucesso, destacam-se "Sangue no Rio", apresentado no Cais de Rondonópolis, em comemoração ao aniversário da cidade, com tema de apologia à preservação do meio ambiente e "Apuros no Colégio", peça juvenil apresentada por mais de 20 pessoas que atraiu um grande público de todas as idades.

A utilização da arte como elemento motivacional na empresa

Àqueles que ignoram o conceito prático do exercício artístico convém o esclarecimento da sua importância no contexto social e comunitário porque esses também são presentes no ambiente empresarial.
A Arte pode atuar como ferramenta repressora das angústias, frustrações e estresse causadores de tantos males e que comumente vimos se multiplicar nos interiores de tantas empresas, sejam públicas ou privadas.
É necessário que os gestores conheçam as necessidades dos  colaboradores da empresa. Só assim, agirão em prol de sua harmonia psíquica e saúde emocional, beneficiando a toda instituição.
Por intermédio da inserção artística como elemento motivacional, poder-se-á disseminar novas formas de motivar o funcionalismo e com resultados alcançáveis. O ser humano tem por natureza carências que lhe são intrínsecas e influenciam na sua maneira de agir.  São  algumas delas, a necessidade de realização, de conforto, de repouso, de lazer e de diversão. Essas necessidades, se bloqueadas, causam no indivíduo insatisfações que interferirão no seu funcionamento, na sua socialização e no seu organismo.

Porém, há certo grau de resistência das empresas em inserir elementos remediadores da falta de motivação. Isso porque muitas delas entendem que as atividades motivacionais não acrescentam na produtividade, na motivação dos funcionários e, ainda, que qualquer aplicação para esse fim é perdida.
As pequenas empresas são as que menos exercem fomento motivacional para seus funcionários. E, talvez, sejam as que mais necessitem de atitude nesse sentido, a se considerar a saúde motivacional como essencial para a expansão de qualquer instituição. Essa indiferença é característica de um arcaico sistema que entende o funcionário como máquina de produção de capital, e que não necessita de nenhuma atividade que lhe dê estímulo para exercer seu labor.
As grandes empresas, já que sua maioria investe em motivação para os funcionários, podem usufruir de novos conceitos motivacionais por meio do desenvolvimento de atividades artísticas.
Quando se equipara as necessidades do ser humano e todas as patologias psíquicas, sobretudo as motivacionais, que lhes causam os desequilíbrios, desajustes sociais e até adoecimento orgânico, percebe-se o quão pouco é o que o indivíduo necessita e quão grave o resultado dessa desatenção.
Na organização, a Arte contribui no trabalho do funcionário, fornecendo a ele aprimoramento da imaginação, da observação, do raciocínio lógico e do controle gestual. A saúde psíquica é aperfeiçoada, logo aumenta a capacidade de aprendizagem motivando o indivíduo.
Curar as patologias motivacionais, oriundas do estresse, da rotina de trabalho, da insatisfação, por meio da inserção da ferramenta artística, é uma opção oportuna para quem quer manter a harmonia no coletivo empresarial. As possibilidades do meio artístico são várias, podendo ser utilizadas segundo o critério de cada necessidade. O teatro como meio de socializar o grupo e causar interesse para treinamentos, a pintura como forma catártica da mente, a música para o equilíbrio e harmonia e a dança como benemérito fisiológico e psicológico. Essas atividades conseguem beneficiar corpo e mente, acrescentam na saúde e produção do funcionário e refletem nos ganhos da empresa.

Teatro Municipal, o que será de você? (2)

Opinião do Leitor | quarta-feira, 3 de setembro/2008 | Nenhum comentário | Enviar por email

Recebi muitos comentários sobre meu artigo do dia 24 de agosto, no qual dizia sobre a importância de se retomar a discussão acerca do entrave das obras do Teatro Municipal. Assim, percebi que essa questão importa a muita gente. Foi por isso que resolvi não estacionar, escrevendo algo mais sobre este assunto.

Uma das coisas que me atraiu nos comentários, foi a respeito da estrutura do teatro. Será que ela está adequada às nossas necessidades? Sem um referendo, fica difícil dizer.

Se bem me lembro da maquete, que foi divulgada no tempo do boom da tal obra, a arquitetura parecia bastante moderna. Elogios foram absolutos pelos que contemplaram a figura. Houve até comparação às melhores arquiteturas teatrais do Brasil. E o local escolhido para o edifício não poderia ter sido melhor. Empolgante. No entanto, mostrava um projeto que não revelava algo muito cogitado: um bom estacionamento.

Estacionamento, como todo rondonopolitano sabe, é um dos grandes problemas nas ruas do centro da cidade. Com o aumento do número de carros em Rondonópolis, está cada vez mais complicado encontrar vagas e a tendência é que no futuro essa dificuldade se supere. É por isso que medidas políticas visando o bom fluxo do trânsito são essenciais.

Um destes dias, na escola Renilda, assisti uma palestra de uma conceituada educadora de trânsito que revelou alguns agravos que o estresse causa na saúde dos condutores de veículos. Certamente faz parte do dia-a-dia dos cidadãos rondonopolitanos o estresse gerado pelo trânsito. E é justamente a frustrante procura por uma vaga um dos motivos.

Aí que nós começamos a entender a importância de não se ignorar as pérolas que surgem das conversas despretensiosas e das opiniões do povo; não aquelas que levam a nada, mas as tantas que inspiram possibilidades.

Do papo que assuntava as obras do teatro, pude considerar uma prudente observação de um empresário local que se tornou consenso: construído um estacionamento coberto em todo o térreo do teatro teríamos ao menos dois grandes benefícios. O primeiro é o fornecimento de mais vagas para carros e motos, reduzindo assim a aflição dos condutores nos horários comerciais; o segundo é possibilidade de gerar receita - por meio dos mesmos veículos que ali se estacionem - para a aplicação que tanto nos falta em eventos e necessidades culturais.

Apesar da falta de informação sobre o destino do Teatro Municipal, é possível notar o grande interesse, não só do artista, mas de toda a população que reconhece a cultura, no futuro desta obra. Não se pode desprezar isso. As pessoas ali passam, olham o terreno, e, talvez, não entendem o que ocorra politicamente por detrás daquilo. Mas é certa a existência de uma frota que quer participar deste processo. E não quer jamais que a obra estacione.

George Ribeiro é produtor cultural, presidente do Grupo de Expressão & Desenvolvimento Artístico. E-mail: george@georgeribeiro.com.br

Opinião do Leitor

Atenção, galerinha! Nesta semana haverá mais um texto meu sobre o Teatro Municipal. Peço a todos que façam a leitura, interem-se do assunto e, se possível, comentem o texto. Se não acharem o jornal, vocês poderão lê-lo no site do A Tribuna www.atribunamt.com.br. Conto com vocês. Mandem mensagens e me adicionem a seus contatos. Existem muitos de vocês que não tenho como conversar e espero poder manter contato. Até.

Opinião do Leitor - Jornal A Tribuna

Teatro Municipal, o que será de você?


publicado em 24 de agosto de 2008


As dúvidas sobre as obras do Teatro Municipal parecem ser uma coisa comum entre a maioria dos rondonopolitanos. Este projeto, assim como o meu Flamengo, o meu União e até mesmo a nossa seleção – que triste! –, já foi considerado um cavalo paraguaio. Da mesma forma, todo aquele alvoroço em torno desta obra, que levaria o mérito de uma das mais ilustres das poucas boas idéias no campo da cultura dos últimos tempos em nossa cidade, foi igualmente perdendo a força. E logo vem a preocupação dos culturalmente afeiçoados: o que será deste “tão” esperado projeto? Pelo que eu ouvi dizer, está dependendo do abatimento do imposto que se dá pela concessão de algumas empresas às vias do Programa Nacional de Apoio à Cultura - PRONAC. Tranqüilo. Tudo leva tempo. Até mesmo para a conquista de um título no futebol se decorre algum prazo. Mas a vantagem dos times – e o que não os leva a igual urgência – é que os felizardos ao menos têm o estádio para se apresentar. Depredado, às vezes, mas o têm. Assemelhado a uma arena, como dizem, mas o têm!


E o time da cultura? Onde estão seus atacantes? Digo, onde estão os idealizadores para lutar pelo prosseguimento desta obra entravada? Os prospectos, cadê? Cadê a justificativa pública? Minguou. Assim como a campanha de certos times naquelas decisões. Agora, sim, campeonatos futebolísticos, nós temos periodicamente, com uma regularidade que é um exemplo. Aliás, o futebol dá uma conta de si que é intragável. Seja como for, começando bem a campanha e logo acabando mal, ou até mesmo daquele jeito que ninguém quer lembrar: com pancadaria, bomba de pimenta, fogaréu de camisetas, quebradeira ilimitada e ainda time da casa perdendo. Tanto faz! O evento sempre acontece. O futebol sempre tem a sua chance logo à frente, com um monte de gente querendo injetar grana para ver “a coisa” acontecer. Não é uma maravilha? Claro que é. O esporte também promove a inclusão social e deve ser, sim, objeto de investimento.


Contudo, neste dia 24 de agosto, em que se comemora o Dia do Artista, ressoa aquela pergunta das raríssimas vozes que se dão à ousadia: e a cultura, doutor? E a cultura…?


Neste período de campanha, momento mais que oportuno para discussões como esta, pouco se fala deste assunto. Mas, no tocante a sua importância no contexto municipal, ninguém pode dizer que um - ao menos um - teatro próprio da cidade é uma coisa dispensável. E se tem gente por aí que se promove politicamente por meio de tantas propostas, por que não entrar para o time dos artistas e voltar a falar do Teatro Municipal? Afinal, não é ele o marco histórico da cultura da nossa cidade? Ainda não é isso?


(*) George Ribeiro é produtor cultural, presidente do Grupo de Expressão & Desenvolvimento Artístico. E-mail: george@georgeribeiro.com.br


http://www.atribunamt.com.br/?p=23270

Dia do Artista


Apresentação Dia 24 de agosto se comemora o Dia do Artista. A Arte é a transcendência do real. As manchas de tinta em um quadro, os passos da dança, a música, a expressão do ator no palco, o verso da poesia, tudo isso simboliza o estado da consciência humana que abrange sua percepção, emoção e sua própria razão de ser.
 
O artista trabalha com sentimentos. Por meio da sua criatividade, do conhecimento de mundo, ele consegue fazer da sua obra uma interpretação da própria vida. Tomas Mann já dizia: “A Arte quer deixar de ser uma aparência e um jogo, que torna-se um conhecimento lúcido”.


A todos os artistas, nossa homenagem, nosso carinho e nossos aplausos.


Hoje, na TV Rondon!, Canal 8, entrevista com o Grupo de Expressão & Desenvolvimento Artístico e demais artistas convidados.

GEDA na 106,9

Ricardo Mesquita

O irreverente Ricardo Mesquita (foto), membro do Grupo de Expressão & Desenvolvimento Artístico, também mostra seu talento na rádio. Sintonizando na 106,9, toda Rondonópolis poderá conferir a narração deste ator que assumiu o papel do Agente Afonso em “Apuros no Colégio”, peça apresentada em julho deste ano pelo GEDA. Muita gente tem comentado sobre referência dada ao Grupo nesta rádio, inclusive, com participação ao vivo de algumas pessoas do GEDA. É claro que, com toda essa disposição, a audiência desta estação só tem a crescer mais a cada dia.


Sucesso, Ricardo.



Ser palhaço


Kelly FigueiredoSer palhaço é sentir a criança despertar no peito, querendo lançar-se fora ao som de uma risada. É entrar em um universo colorido, radiante, com música alegre. Ser palhaço é poder energizar-se da alegria. É viver em um mundo mágico, onde não há tristeza.

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De modo pejorativo, ser palhaço também é ser enganado. É esperar por algo que não vem. É esperar, por exemplo, por um Teatro Municipal, local onde seria apresentado o trabalho alegre do palhaço. Quantos são feitos de palhaços nesta cidade?


Modelo da foto: Kelly Figueiredo.

Espaço cultural


George RibeiroMuita gente tem cobrado, “E agora, George? Qual vai ser a próxima peça? Qual o novo projeto?”. A verdade é que estamos passando por um momento nada favorável. Esta politicagem, voltada apenas pra si, não atribui nenhuma vantagem para o nosso serviço em prol à cultura. Há quem diga, “Ah, mas agora é o momento de se conseguir tudo”. Antes assim fosse, mas não é.  Bem verdade, acredito que esse tempo político mais vem a atrapalhar do que a somar alguma coisa de nosso interesse cultural. Como já afirmei, estão todos os políticos voltados a si e assim será até o término do período eleitoral. Depois, veremos o que fazer. O esperado é que haja alguma conclusão a respeito de como resolver as tantas dificuldades de se ter um espaço para realizar as nossas apresentações artísticas - praticamente não há espaço! É por isso que conto com a ajuda de todos os envolvidos na cultura, caso haja necessidade de um manifesto público. E, pelo que tenho percebido, mais do que necessário, esse tipo de reivindicação já se faz urgente.

Prévia mostra do DVD "Apuros no Colégio"

Em cena, performance de Val Lima, interpretando a personagem "A Faxineira" na peça de George Ribeiro, "Apuros no Colégio", que esteve em cartaz no SESC nos dias 12 e 13 de julho (2008).
Muito mistério no ar.

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Grupo de Expressão & Desenvolvimento Artístico